É visual, público, patente,
flagrante, e, sem direito á defesa ou instrumentos jurídicos diversos, como o “habeas
corpus”, por exemplo. Não reconhecer sobre á síndrome dos teclados de celulares
e tablet’s, pela qual estamos atravessando e convivendo, em nossa existência diária.
Se vivo, o escocês Alexander Grand
Bell, pediria indulto, clemência e anistia, a tudo e a todos, por ter ele dado
vida há sua homérica e laureada, - pelos deuses do Olympus – intervenção pela invenção
e brilhante revolução nos meios das comunicações. Que foi a genetriz e
causadora do aparelho de telefonia, o telefone.
Hoje, nos encontramos numa
verdadeira epidemia e orexia em nos comunicarmos ilimitada e compulsivamente.
Isso em: bancos, igrejas, bares,
teatros, hospitais, velórios, cinemas, praças, academias, escolas, ruas,
avenidas. Na obsoleta (por desuso) mesa de jantar, pontos de ônibus, metros, e...
Choquem-se (I)... Até em motoristas
e motociclistas ao volante.
Choquem-se (II)... Até com seus
veículos em movimento.
Choquem-se (III)... Até, como não bastasse,
alguns muitos, tendo criança (s) no interior dos mesmos. Pode?!
Por obviedade e sensatez racional,
não estou aqui, para desmerecer, desqualificar ou obstaculizar, de qualquer
forma ou caráter determinado, todas as benesses, maravilhas e conforto que os
telefones, aparelhos celulares, tablet’s e diversos, nos serviu, servem e
continuarão servindo.
Tampouco, postulo-me ao trono
daqueles chatos que ficam horas e horas, acompanhando um vídeo tape de uma
partida de xadrez, onde já é sabido e informado que houve desistência de um dos
jogadores por ter o mesmo, deliberadamente derrubado o Rei.
Contudo, acredito que precisaríamos
– como pais, escola e flancos de nossa sociedade - repensar sobre a cultura, inclusive
do ponto de vista clínico/psicológico e por que não refletir, igualmente e
ainda, pelo ponto de vista sociológico.
O que não podemos tolerar – ou não
deveríamos permitir - é deixar passar o fato, de que essa vesícula prestes a
detonar, pegue-nos desprevenidos ,e, sem que tenhamos nos manifestados em
preocupação, responsabilidade e cautela.
Caso essas considerações não tiverem
guarida em nossas preocupações , e consequentemente não forem refletidas,
discutidas e mediadas entre: famílias, grupos de amigos, escolas e
vertentes sociais. Isso no sentido de buscarmos
uma possível limitação ou solução que conforte-nos a todos.
Estaremos, na posição de coveiros
sociais, onde teremos nas mãos nossas enxadas e pás, prontos e aptos para
enterrar o já defunto... Bate Papo.
Ops. Agora perdoem-me e deem-me
licença, pois estão me teclando ao celular, e, é do mesmo retiro espiritual em
que me encontro !!!
Cecél
Garcia