Tema
esse delicado que - historicamente - não sai de nosso cotidiano, que é A CULTURA DO PRECONCEITO. Preconceito esse que há em
muitas leituras sociais, porém, vamos nos ater ao preconceito racial.
Por mais
que não assumamos á responsabilidade – como agentes omissos - para banir de
nossa enraizada sociedade o preconceito de cor. Temos que reconhecer que somos
e fomos vitimados por séculos de estagnação. Isso por que fugimos quando
abordamos ou teríamos que abordar essa temática.
Quando
assistimos; novelas, filmes, telejornais, comerciais de tv, noticiários e
programações diversas, impossível não constatar que os principais
protagonistas, interpretes, e ancoras dessas programações, são e possuem a tez
branca.
Quando
vamos aos nossos bancos, quantos presidentes e diretores desses bancos,
gerentes de agência e a maioria dos funcionários trazem na pele o tom
maravilhoso do negro?
E caso
me interpretem como desinformado ou provocador, parem diante uma banca de
jornal e revistas e notem a cor da pele das grandes personalidades, estrelas,
astros, artistas que encapam as mesmas.
Quando
foi que sentamos com nossos filhos para conversar com os mesmos sobre a
importância de reconhecer – em nossos próximos e irmãos da pele negra – que todos
somos iguais e merecemos as mesmas oportunidades e respeito, independente de
nossa cor de pele?
Você,
leitor de nosso Enfim, e você que não está lendo essa matéria por fruto do –
inexistente – acaso. Reflita sobre esses pontos de vista.
- O que
seria – de nós e tudo aquilo que vida possui - se, vivêssemos 24 horas por dia,
somente com a luz do dia, dádiva do sol, sem o presente que a noite nos dá com
suas estrelas e luares. Embalando-nos com sinos, sonos e sonhos?
- Como
poderíamos nós, nos alimentarmos de ternura, paixão, emoção e lágrimas vertidas
dos olhos apaixonados; se Raí Charles, Tom Jobim ou Steve Wonder tocassem seus
pianos, somente com teclas brancas?
- Se
você que alimenta-se de preconceito, rejeitaria o coração, o sangue, medula, um
dos rins e outros órgãos, de um negro, estando você em uma U.T.I.?
E agora tornemo-nos
agentes transformadores, até porque Amor e Amar não se distinguem pelas e por
cores!
Cecél Garcia
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