segunda-feira, 20 de junho de 2016

O WHATSAPP VENCEU O BATE PAPO.


 

           É visual, público, patente, flagrante, e, sem direito á defesa ou instrumentos jurídicos diversos, como o “habeas corpus”, por exemplo. Não reconhecer sobre á síndrome dos teclados de celulares e tablet’s, pela qual estamos atravessando e convivendo, em nossa existência diária.

           Se vivo, o escocês Alexander Grand Bell, pediria indulto, clemência e anistia, a tudo e a todos, por ter ele dado vida há sua homérica e laureada, - pelos deuses do Olympus – intervenção pela invenção e brilhante revolução nos meios das comunicações. Que foi a genetriz e causadora do aparelho de telefonia, o telefone.

           Hoje, nos encontramos numa verdadeira epidemia e orexia em nos comunicarmos ilimitada e compulsivamente.  

           Isso em: bancos, igrejas, bares, teatros, hospitais, velórios, cinemas, praças, academias, escolas, ruas, avenidas. Na obsoleta (por desuso) mesa de jantar, pontos de ônibus, metros, e...

           Choquem-se (I)... Até em motoristas e motociclistas ao volante.

           Choquem-se (II)... Até com seus veículos em movimento.

           Choquem-se (III)... Até, como não bastasse, alguns muitos, tendo criança (s) no interior dos mesmos. Pode?!

           Por obviedade e sensatez racional, não estou aqui, para desmerecer, desqualificar ou obstaculizar, de qualquer forma ou caráter determinado, todas as benesses, maravilhas e conforto que os telefones, aparelhos celulares, tablet’s e diversos, nos serviu, servem e continuarão servindo.

           Tampouco, postulo-me ao trono daqueles chatos que ficam horas e horas, acompanhando um vídeo tape de uma partida de xadrez, onde já é sabido e informado que houve desistência de um dos jogadores por ter o mesmo, deliberadamente derrubado o Rei.  

           Contudo, acredito que precisaríamos – como pais, escola e flancos de nossa sociedade - repensar sobre a cultura, inclusive do ponto de vista clínico/psicológico e por que não refletir, igualmente e ainda, pelo ponto de vista sociológico.

           O que não podemos tolerar – ou não deveríamos permitir - é deixar passar o fato, de que essa vesícula prestes a detonar, pegue-nos desprevenidos ,e, sem que tenhamos nos manifestados em preocupação, responsabilidade e cautela.

           Caso essas considerações não tiverem guarida em nossas preocupações , e consequentemente não forem refletidas, discutidas e mediadas entre: famílias, grupos de amigos, escolas e vertentes  sociais. Isso no sentido de buscarmos uma possível limitação ou solução que conforte-nos a todos.

           Estaremos, na posição de coveiros sociais, onde teremos nas mãos nossas enxadas e pás, prontos e aptos para enterrar o já defunto... Bate Papo.

           Ops. Agora perdoem-me e deem-me licença, pois estão me teclando ao celular, e, é do mesmo retiro espiritual em que me encontro  !!!
Cecél Garcia

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